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CASOS DE SUCESSO

Estudo da Aplysia mostra como o setor de celulose e papel atende os padrões ecotoxicológicos de efluentes

  1.                     Revisão de estudos sobre aplicação dos padrões de lançamentos
  2. de efluentes pelas empresas de celulose e papel apontam bons indicadores de qualidade

Com objetivo de oferecer subsídios para o aperfeiçoamento dos instrumentos e redução de riscos dos negócios do setor de celulose e papel, a Aplysia revisou o estudo sobre a aplicação dos padrões ecotoxicológicos de lançamento de efluentes.

O controle do lançamento de efluentes ocorre por meio de caracterização fisico-química em comparação com padrões estabelecidos por substâncias químicas. Entretanto, sabe-se que o atendimento a estes valores não assegura que efeitos adversos aos organismos aquáticos não ocorram.

Os critérios de controle ecotoxicológico de efluentes no Brasil foram concebidos a partir de duas referências principais: pelo modelo alemão, que apresenta uma abordagem mais voltada para o processo tecnológico, buscando gerenciar a ecotoxicidade dos efluentes através da redução da sua carga tóxica; e pelo modelo americano, voltado para proteção da qualidade das águas e seus diversos usos, dentre eles a proteção da vida aquática.

No setor de papel e celulose os limites máximos toleráveis para os modelos baseados na redução da carga tóxica foram estabelecidos entre 2 e 8, dependendo da localização e dos organismos utilizados nos ensaios ecotoxicológicos. Em relação aos critérios voltados à proteção da vida aquática adotam diferentes fatores de segurança para lidar com as fontes de variabilidade que interferem na ecotoxicidade dos efluentes.

Os estudos mostram que as avaliações ecotoxicológicas do próprio efluente passaram a ser reconhecidas como bons indicadores da sua qualidade ao caracterizá-lo de forma abrangente, detectando o efeito tóxico resultante das interações entre as substâncias e por levar em conta a biodisponibilidade dos contaminantes.

O quadro regulatório brasileiro estabelece que o efluente não pode causar ou possuir potencial para causar efeitos tóxicos aos organismos aquáticos no corpo receptor. Diferente dos padrões de lançamento definidos por substância química, baseados apenas no uso da melhor tecnologia disponível, os critérios ecotoxicológicos decorrentes desse dispositivo legal são fundamentados tanto na melhor tecnologia de tratamento praticável como na proteção da comunidade aquática do corpo receptor, e são empregados de formas distintas entre os entres federados.

Sabe-se que os efluentes de fábricas de celulose e papel são conhecidos por conterem muitos compostos, e com isso apresentam alto potencial de toxicidade aos seres vivos aquáticos, mesmo após tratamento. Diante disso, esta atividade é enquadrada nas normas brasileiras, apresentando, em algumas delas, padrões específicos de lançamento de efluentes.

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